terça-feira, 25 de maio de 2010

Pau-Brasil

É vergonhoso que a árvore da qual se originou o nome do nosso país e tem grande referencial na nossa história, esteja em processo de extinção, já que extinção propriamente dita, é considerada a partir da morte do ultimo indivíduo da espécie. Na maioria das cidades brasileiras não existe mais nenhuma árvore de Pau-Brasil, eventualmente são encontrados exemplares em alguns lugares. Rodolfo Rizzotto, coordenador do projeto Pau-Brasil - Plantar é preservar, deixa sua mensagem: “Nós queremos que as pessoas que possuem essas árvores, ou que sabem da localização de exemplares, nos informem, para que possamos fazer um mapeamento da árvore no Brasil e estimular as prefeituras e a sociedade para identificá-las e contribuir para a conscientização de que não podemos permitir que essa árvore se extinga. Seria um crime histórico”.
A exploração da árvore do pau-brasil veio a ser a primeira atividade econômica empreendida pelos portugueses em território brasileiro. Sua extração foi fácil, pois o pau-brasil estava localizado em florestas adjacentes ao litoral e havia um intercâmbio permanente com os índios, que talhavam e conduziam as toras em troca de mercadorias européias banais, tais como facões, machados, espelhos, panos, entre outras coisas. O pau-brasil só poderia ser retirado de nossas matas se houvesse uma autorização preliminar da Coroa Portuguesa e o acerto das taxas era estipulado por esta.

Curiosidades...
  • O pau-brasil era considerado extinto, quando em 1928 verificou-se a existência de uma árvore de pau-brasil em um lugar denominado Engenho São Bento, hoje Estação Ecológica da Tapacurá, pertencente à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRP).
  • Atualmente, a espécie está tão ameaçada quanto diversas outras que povoam a Mata Atlântica, que apesar de ser um dos ecossistemas de maior diversidade é também um dos mais ameaçados do planeta. Para que a árvore do pau-brasil, tão importante para a nossa história, não se torne desconhecida, o Jardim Botânico de São Paulo implantou, em 1979, um “bosque de pau-brasil”, na intenção de preservá-lo para que mais brasileiros conheçam esta espécie.

Fonte: http://infoescola.com/ ; http://estradas.com.br/

Um pouco mais de realidade

Explorando os recursos a nós disponíveis, hoje viemos através de vídeo (também feito por alunos de ensino médio) que tem a mesma preocupação que nós e apresenta opiniões bastante ao encontro das objetivadas por esse blog.

Zoo de Londres abre área tropical para animais ameaçados



A preocupação com as espécies ameaçadas se faz presente também em Londres, mais especificamente desde o ano de 2007 quando foi criada uma floresta tropical artificial. A floresta esteve fechada para reformas e agora depois de reaberta, frisando o Ano Internacional da Biodiversidade, espera que seus visitantes se sintam comovidos a pressionarem os governos para salvarem as florestas e espécies ameaçadas.
Foram trazidos para esta área de países como a Costa Rica, e outros diversas plantas tropicais e animais ameaçados de extinção. Há algumas árvores sintéticas e, entre os animais, estão algumas espécies de macacos, tamanduás e até bichos-preguiça. O diretor do Zoológico, David Field, chega a dizer que a floresta criada tem o cheiro das florestas do Brasil.

Fonte: BBC BRASIL

Projeto Tamar

Tem como objetivo proteger as tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil. Porém, com o tempo, tornou-se evidente que o trabalho não poderia ficar restrito às tartarugas, e que deveria ser interessante oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim, da mesma maneira, a pressão humana sobre as tartarugas marinhas.

As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: conservação e pesquisa aplicada, educação ambiental e desenvolvimento local sustentável. O Tamar se destaca também pelo trabalho de pesquisa, aumentando o nível de conhecimento sobre as populações de tartarugas marinhas. Está presente em nove estados brasileiros, que através do mapa pode-se observar a localização de cada uma das bases.


O resultado satisfatório foi de forma gradativa e de certo ponto lento, devido ao fato de que as tartarugas marinhas são altamente migratórias, muitas vezes desovando em um país e se alimentando em outro, também por terem um ciclo de vida complexo e longo, que afeta na recuperação de sua população. Mas com a missão do projeto Tamar, foi conseguido restaurar o ciclo interrompido, proteger as desovas, promover a sobrevivência e a recuperação das populações das cinco espécies que ocorrem no Brasil, mantendo-as em níveis saudáveis e capazes de cumprir suas funções ecológicas.
Como visto, não é difícil fazer o bem e além de não ser difícil é muito satisfatório, participe também de projetos, organizações como esta, e comece melhorando o seu mundo, para poder mudar o nosso, não seja mais um, faça a diferença!


Fonte: http://www.tamar.org.br

Sumindo do Havaí?

Infelizmente sim, uma em cada oito espécies de pássaros estão sob algum tipo de ameaça, segundo a IUCN.
A palila, Loxioides bailleui, existe apenas no Havaí e é classificada como ameaçada de extinção, ou seja, correndo um risco bastante sério de desaparecer. Este pássaro sofre com a ação de outros animais, que estão reduzindo suas possibilidades de habitat, roubando seus ovos, ninhos e esgotando as poucas fontes de comida nas florestas onde vivem e inclusive trazendo doenças como a malária.


Apesar de algumas pessoas já terem entendido, tem sido uma tarefa muito complicada fazer com que todos entendam a importância do espaço natureza. Nesses últimos anos, tem se tornado essencial que defendamos o meio ambiente e seus animais, pois as formas de poluição e a extinção de espécies encantadoras é muito ruim para o mundo todo. Não queira ser mais um sem fazer nada, ajude a preservar e cuidar dos nossos animais, das nossas plantas, do nosso ar...faça a sua parte!


Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/851_animais/page7.shtml

sábado, 8 de maio de 2010

Países diferentes, problema igual

Através do post de hoje queremos lançar uma visão mais prática sobre o assunto em questão. Culturas e países diferentes, porém o problema da extinção de animais se repete. Analise a seguir dados obtidos por uma escola de Porto Alegre - RS, comparando conhecimentos a respeito do problema da extinção no Brasil e Uruguai.





A comparação entre a população do Brasil e Uruguai foi apenas um exemplo utilizado,
pois sabemos que o problema de extinção de animais não é algo restrito a determinados países,
mas sim, um problema global da atualidade.
Esta pesquisa serve para confirmar algumas opiniões já previstas, pessoas conscientes porém desinteressadas, afinal, como podemos ver, o conhecimento da existência de problemas de extinção existe, assim como os fatores que levam a extinção, e também possíveis soluções para este problema. Podemos concluir que o maior problema infelizmente ainda seja a falta de interesse, a velha história de deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, ou ainda, deixar para que os outros façam o que eu poderia fazer.
Mas apesar dos dados negativos, a pesquisa pode nos mostrar também que existem muitas pessoas que tem conhecimento do problema e que acreditam que podemos reverter essa situação. Basta agora as idéias e atitudes serem colocadas em prática para o bem do meio ambiente, e conseqüentemente de nós, seres humanos.

Fonte: Grupo de pesquisas do Colégio Santa Inês, da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Mais curiosidades...


Uma das plantas mais ameaçadas, segundo o relatório, é a Trochetiopsis erythroxylon, uma espécie de sequóia natural de Santa Helena, uma possessão britânica no Atlântico Sul.
A árvore foi extensivamente extraída pelos primeiros exploradores da ilha por sua excelente madeira e sua casca, uma matéria-prima para a fabricação de corantes.
Uma limitada reserva genética agora ameaça a existência da árvore.


Não deixe que esse seja o futuro de diversas outras espécies, cuide do que é seu também!